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Entrevista Correio dos Açores, Dezembro 2020

35º ANIVERSÁRIO DA NECA.


1. 2020 tem sido um ano atípico. Em que medida se refletiu na empresa neca?


Constituída em 11 de dezembro do ano de 1985, a nossa empresa comemorou no passado dia 11 dezembro, 35 anos de existência no exercício da sua atividade de Prestação de Serviços de Contabilidade, Fiscalidade e Gestão de Recursos Humanos.


Todo o Grupo de Trabalho da Neca – Nova Empresa de Contabilidade e Administração, Lda., esteve e está por isso de parabéns pela comemoração do seu 35.º Aniversário, reconhecendo que tal efeméride, só foi possível alcançar e atingir, graças à nossa perseverança, resiliência, profissionalismo e competência, onde a preferência e fidelização dos nossos CLIENTES, tem sido fundamental.


Consequentemente, 2020 deveria ser um ano para ser recordado com particular alegria e satisfação na vida da nossa empresa porque mais um ano da sua existência acabaria por ter sido alcançado e “conquistado” e com particular enfase por ser o seu trigésimo quinto (35.º.) aniversário.


Porém, tudo mudou, quando no passado “longínquo” dia 11 de março de 2020 foi declarado pela Organização Mundial de Saúde a situação de pandemia internacional provocada pelo vírus COVID-19.


Na realidade, em 2020, a pandemia do COVID-19, mudou drástica e definitivamente a nossa vida, a vida das nossas famílias e a vida das nossas empresas, colocando-nos desafios, sofrimentos e privações, nunca antes imagináveis.


A pandemia do COVID-19, tornou-se a doença do século, já tendo, até ao momento e em todo o mundo, atingindo 72 milhões 851 mil e 747 pessoas, provocando a morte a 1 milhão 643 mil 339 de seres humanos.


Todos nos vimos privados, compulsivamente (e para salvaguarda de um mal maior) dos nossos Direitos, Liberdades e Garantias, constitucionalmente consagrados, nomeadamente os de: a) Deslocação e fixação; b) Participação e iniciativa económica privada; c) Direito dos Trabalhadores; d) Circulação internacional; e) Direitos de reunião e de manifestação; f) Liberdade de culto na sua dimensão coletiva; e g) Direito de resistência – por força do Decreto do Presidente da República n.º 14-A/2020 d 18 de março de 2020.




Manifestamos a nossa solidariedade por todos aqueles que sofrem e esperamos que tudo volte à normalidade. O tempo não para e a vida continua.


2. Continuaram a trabalhar? Tiveram de recorrer ao layoff ou a outra medida?


O Decreto-Lei n.º 103-A/2020 de 15 de dezembro com o Sumário – Altera o regime excecional temporário de cumprimento de obrigações fiscais, no âmbito da pandemia da doença do COVID-19, como os demais diplomas que forem sendo “quase diariamente publicados” tem como preambulo, citamos:



“Atendendo à emergência de saúde pública de âmbito internacional, declarada pela Organização Mundial de Saúde, no dia 30 de janeiro de 2020, bem como à classificação, no dia 11 de março de 2020, da doença do COVID-19 como uma pandemia, o Governo tem vindo a aprovar um conjunto de medidas extraordinárias e de carácter urgente, em diversas matérias”.


“Neste contexto, foi aprovado o Decreto-Lei n.º 10-F/2020, de 26 de março, sucessivamente alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 20-C/2020, de 7 de maio, e 51/2020, de 7 de agosto, e, mais recentemente, pelo Decreto-Lei n.º 99/2020, de 22 de novembro, o qual veio estabelecer um regime excecional e temporário de cumprimento de obrigações fiscais e contribuições sociais, no âmbito da pandemia da doença COVID-19”.


Prosseguindo, “No seguimento das medidas aprovadas e atendendo à evolução da pandemia, em complemento às medidas anteriormente tomadas, o Governo decide agora, com vista ao objetivo essencial de assegurar liquidez às empresas e preservar na atividade destas, criar um regime complementar de diferimento de obrigações fiscais relativas ao primeiro semestre de 2021.


Pretende-se, deste modo, flexibilizar o cumprimento das obrigações fiscais, possibilitando-se o pagamento do imposto sobre o valor acrescentado, em três ou seis prestações mensais, desde que verificada, uma quebra de faturação de, pelo menos, 25%”. Fim de citação.


Nenhum das referidas e indicadas medidas extraordinárias e de caracter urgente, (quase sempre de difícil interpretação e aplicação por obrigar à conjugação de vários diplomas, devido à sua proliferação - cujo diploma citado é apenas um exemplo), dispensaram totalmente, as empresas e os empresários de cumprirem com as suas obrigações contabilísticas e fiscais, nem os isentou do pagamento efetivo dos respetivos impostos (apenas diferimentos e moratórias para mais tarde serem pagos - o atrasado, mais aquele que se for vencendo, criando dificuldades de tesouraria acrescidas).



Por tal circunstância, a Neca e o seu Grupo de Trabalho, dotando-se das necessárias e obrigatórias preocupações impostas pelas entidades de saúde, esteve sempre em atividade, no seu período normal de trabalho, não havendo condições, nem técnicas nem humanas para recorrer ao Tele - Trabalho (conceito ainda envolvido em muita polémica).


Partilhamos e vivenciamos as “agonias e aflições dos nossos clientes”, apoiando-os na formalização das respetivas candidaturas aos apoios financeiros que “a conta-gotas” foram sendo publicados, nomeadamente os relativos ao Lay Off Simplificado e Manutenção dos Postos de Trabalho.


De realçar o meritório trabalho desenvolvido pela Ordem dos Contabilistas Certificados que manteve os seus Associadas (nos quais nos incluímos) constantemente atualizados da proliferação de legislação que era e está sendo publicada, sugerindo os procedimentos a adotar para melhor servirem os seus clientes, o mesmo sucedendo com a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada.


Apesar das dificuldades interpretativas dos diferentes e variados diplomas, nomeadamente os de âmbito Regional, é justo ser de referir o excelente trabalho desenvolvido e a disponibilidade manifestadas, pelos Técnicos (as) de Atendimento da Segurança Social, da DRAIC e DREFQP do GRA, criando e divulgando, este último, o Manual das Medidas de Apoio às Empresas e ao Emprego – COVID-19 (precioso instrumento de trabalho), face às pressões e stress criados.


3. Celebrar 35 anos em tempo de pandemia teve de certa forma um sabor “agridoce”?


Costuma dizer-se que “O tempo não pára e a vida continua”.


Cremos que os eventos e efemérides importantes da vida das pessoas e das empresas, deverão ser sempre comemorados ou recordados de forma mais ou menos efusiva, conforme as circunstâncias.


A pandemia do COVID-19 trouxe-nos, efetivamente, muitas tristezas, privações e desafios, nunca dantes imagináveis, a pior de todas, a perda irreparável de demasiadas vidas humanas.


A referida crise pandémica tem demonstrado que o homem não está sozinho na Terra e que tem outros inimigos e mais mortíferos do que o próprio homem, cuja eliminação ou irradiação total tem de resultar de uma “conjugação de esforços individuais e coletivos que só o ser humano tem capacidade de criar”.




A pandemia do COVID-19, tem demonstrado ainda a importância que significa para o ser humano, a convivência, a confraternização, os afetos, o calor humano, a solidariedade, a liberdade, os abraços e os cumprimentos que a pandemia – sem pedir licença – nos retirou.


Por isso, no atual contexto, não deixamos de comemorar a passagem do nosso 35.º Aniversário e fizemo-lo com os nossos CLIENTES (cada um nas suas casas).



Acreditamos que as organizações “valem” por aquilo que são os seus Recursos Humanos e que “numa equipa que ganha não se mexe”.


Ora a Neca, tem como VISÃO – Ser Uma pequena Empresa, mas Uma Grande Ajuda “e como MISSÂO – Prestar serviços de contabilidade, fiscalidade e gestão de recursos humanos de elevada qualidade na ótica do nosso cliente.


Não é possível na nossa complexa atividade de prestação de serviços, onde várias são as áreas do saber, para além da contabilidade e fiscalidade (como sejam Direito do Trabalho e da Segurança Social, Direito Constitucional, Direito Comercial, Direito Administrativo, Registos e Notariado, Direito Civil, Psicologia. Técnicas de Desenvolvimento Pessoal, etc.) que teremos de “dominar”, sermos UMA GRANDE AJUDA para os nossos clientes se não formos competitivos, profissionais e sobretudo disponíveis, úteis e humildes.


Tais características estão subjacentes à formação continua e permanente do nosso Grupo de Trabalho (Gerência incluída), aliados ao nosso gosto, interesse e dedicação pela atividade exercida, com bons instrumentos de trabalho (melhorados constantemente) que nos permite liberdade e autonomia na execução das nossas tarefas.


Tais requisitos foram sendo cimentados ao longo dos anos e hoje com a nossa experiência, somos certamente melhores profissionais, apesar de “menos novos do que outrora” e sabemos também, melhor gerir o enorme “stress” que diariamente a atividade representa.


Sim. O meu grupo de trabalho é efetivamente um bom grupo de trabalho, “treinado” para continuar a aprender (também com os erros cometidos) e ser simpático, manifestando permanentemente disponibilidade em ajudar.


E sim, é ele o segredo para a longevidade da NECA.




5. A contabilidade é nesta altura de dificuldades ainda mais um “precioso instrumento de gestão”?


A contabilidade nunca deixou de ser “um precioso instrumento de gestão”.


Na realidade, como instrumento de gestão, a contabilidade permite:


- Perceber a situação presente

- Avaliar o resultado das suas operações

- Ter uma visão dos objetivos futuros

- Saber quais os caminhos a percorrer


Pormenorizando um pouco mais a sua importância e utilidade (procurando sensibilizar os leitores interessados) e conforme se poderá ler do Manual Prático de Contabilidade Financeira Explicada dos Autores Cristina Gonçalves – Dolores Santos – José Rodrigo – Sant’Ana Fernandes da Editora Vida Económica (cuja leitura recomendamos):


Individualmente, não é possível atingir-se determinados fins, sendo nestes casos necessário um grupo de pessoas para a sua concretização.


Por exemplo é exequível para uma pessoa cuidar de uma pequena horta, mas a exploração de uma herdade com muitos hectares de culturas necessitará de mais pessoas para semear, regar e colher a produção.


As pessoas organizam-se tendo em vista a comunhão de esforços para atingir um determinado propósito.


A concretização de muitos dos objetivos empresariais obriga à articulação de um conjunto de fatores de produção - equipamentos, tecnologia, mão de obra, matérias primas e materiais diversos – destinados à produção, venda de mercadorias ou à prestação de serviços, cuja atividade é orientada para a obtenção de um resultado.


Neste contexto, as pessoas, individual ou coletivamente, organizam-se atendendo ao propósito que pretendem alcançar.


Desta dinâmica resulta um conjunto bastante heterogéneo de organizações (entidades) que apresentam como fator comum a obtenção de um resultado.


Por isso, qualquer entidade (empresarial ou não, grande ou pequena, etc.), no processo normal de gestão, necessita de perceber a situação presente, avaliar o resultado das suas operações, ter uma visão dos objetivos futuros e saber quais os caminhos a percorrer.



A informação para a gestão decorre das ações realizadas (passado), de analises previsionais, com base em estudos sobre as expetativas de mercado (clientes, fornecedores, etc.) da evolução da tecnologia e outros aspetos indispensáveis para o exercício de uma atitude pró-ativa da gestão.


Os gestores necessitam de um referencial futuro que dê sentido às diversas opções de investimento, designadamente em pessoas e equipamentos.


A antevisão do futuro assenta num pensamento estratégico e planeamento de ações.


O planeamento implica a definição dos objetivos a alcançar e a forma de os atingir.


A implementação do planeamento conduz a que as entidades monitorizem, verifiquem em que medida os objetivos previamente definidos estão a ser cumpridos. Também neste caso é necessário informação que permita controlar o grau de concretização do previamente planeado.


Parte desta informação é fornecida pelos sistemas internos de informação da entidade.


Nesse sentido, implementam-se sistemas de informação, que permitem obtenção de dados que suportem as decisões a tomar, quer no processo de planeamento, quer na sua monitorização durante a implementação do planeado.


A restante informação é recolhida em fontes exteriores à empresa.


Fontes externas

- Extratos bancários

- Futuras de fornecedores

- Liquidação de impostos (Estado)

- Estatísticas

- Estudos

- Legislação

- Etc.


Fontes internas

- Sistema de controlo de stocks

- Sistema de gestão de recursos humanos

- Sistema contabilístico

- Sistrema de gesto de faturação

- Controlo de clientes

- Etc.


Internamente, os diversos subsistemas de informação estão intimamente relacionados porque cada um deles fornece informação que alimentam outros subsistemas.


Os subsistemas de faturação dão a conhecer à contabilidade as vendas efetuadas e as suas condições - dinheiro ou crédito, assim como a eventual mora (atraso) no recebimento dos clientes.


O subsistema de recursos humanos regista e controla a assiduidade e processa os vencimentos, ente outros aspetos. Parte desta informação é registada pela contabilidade.


O subsistema de informação contabilística tem, quer o nível das nações, quer a generalidade das organizações, um papel preponderante porque satisfaz necessidades muito diversas.


Ao nível interno do país e das entidades, dá informação necessária para a compreensão da situação existente, do cumprimento de objetivos e metas traçadas e desta forma permite a tomada de decisões adequadas.


Ao nível externo, dá a conhecer às instituições internacionais, e, em geral, a todos os interessados, os dados macroeconómicos (ao nível do país, região, setor e atividade, etc.) ou microeconómicos (informação das entidades empresariais ou outras), permitindo que terceiros possam formar opiniões e tomar decisões.


Em termos globais, podermos classificar a contabilidade em três grandes grupos, tenho em consideração o tipo de informação prestada, as entidades e as suas finalidades:


- Contabilidade Pública

- Contabilidade Privada

- Contabilidade Nacional


Cada um destes sistemas contabilísticos recolhe, trata e divulga informações especificas, tendo em vista as finalidades das entidades e os utilizadores dessa informação.


O grupo que aqui denominamos de contabilidade privada, engloba a contabilidade empresarial e contabilidade das entidades sem fins lucrativos.








6. Nos 33 anos da empresa disse numa entrevista que um dos principais problemas com que uma empresa de contabilidade se deparava (além das dificuldades na fidelização e angariação de clientes; da necessidade permanente e continua de atualização de conhecimentos e de programas informáticos) era a concorrência desleal e impune. Ainda se mantém esta dificuldade? Ou esta pandemia veio “premiar” os que trabalham de forma legal no mercado?


Parafraseando, com o devido respeito Manuel Patuleia Presidente da Direção Central da APOTEC, citamos:


“A vida prega cada partida!


Desde março passado que a pandemia vai consumindo o relativo bem-estar profissional em que vivíamos.


Empenhados como sempre em cumprir da melhor maneira possível as obrigações determinadas por uma profissão desgastante e por vezes incompreendida pelos empresários e pela AT, os profissionais procuram “viver” o dia-a-dia estando atentos mais do que nunca à saúde financeira das empresas onde trabalham como trabalhadores de conta de outrem ou em regime de prestação de serviços.


Assistem como técnicos, conhecedores, a um país onde a carga fiscal é elevada, tanto para as empresas, como para os contribuintes individuais.


Interrogam-se presentemente sobre o futuro das empresas, as quais em situações normais proporcionam a nascente de quase toda a receita que o Estado arrecada para contrabalançar os gastos inscritos no Orçamento do Estado.


Estando permanentemente em contacto com as empresas, verdadeiras fontes de emprego, os profissionais da contabilidade conhecem-nas relativamente bem e por tal preocupam-se verificando a incapacidade que neste momento têm em obter rendimentos de molde satisfazerem com pontualidade os compromissos financeiros adquiridos. “


O texto em apreço que demonstra a verdadeira preocupação dos Contabilistas Certificados e das Empresas de Contabilidade para com a situação vivida pelos seus clientes, vem também demonstrar e sem qualquer menosprezo para outras classes profissionais, a importância no contexto atual dos Contabilísticas Certificados que estão sendo chamados a intervir, por exemplo, na Certificação das Quebras de Faturação dos seus clientes, indispensável para aceitação de candidaturas aos diversos apoios criados para combater a perda de rendimentos e manter os postos de trabalho, por parte das Entidades Oficiais Gestoras de tais apoios.



Lamenta-se que a atividade exercida pelo Contabilista Certificado, seja por vezes incompreendida pelos empresários e pela AT.


Porém tal circunstância já não nos surpreende, considerando que o eventual não reconhecimento pela importância da atividade exercida, principalmente por parte dos Agentes Económicos (parte deles) se deve exclusivamente aos próprios Contabilistas Certificados que não dignificando a profissão, praticam avenças muito baixas (do tipo tudo incluído), desproporcionais à responsabilidade e qualidade do serviço prestado, mantendo-se assim a concorrência desleal a que nos referimos há dois anos atrás e até que a Ordem dos Contabilísticas Certificados exija a atuação prevista no artigo 70.º n.ºs 6 e 7 dos seus Estatutos, a mesma irá manter-se.



7. Quando as dificuldades são mais que muitas, como pode a NECA ajudar os seus clientes?


A relação profissional com os clientes da nossa empresa tem por base um Contrato de Prestação de Serviços de Contabilidade (celebrado no âmbito do artigo 9.º do Código Deontológico dos Contabilistas Certificados), contendo deveres e direitos de ambas as partes.


Em síntese a prestação dos serviços prestados pela nossa empresa envolve todo o nosso Grupo de Trabalho, sendo o nosso atendimento permanente (por telefone ou por mail) e presencialmente sempre que solicitado pelo nosso cliente.


Para além da informação de natureza contabilística, fiscal e laboral e o cumprimento das inerentes obrigações fiscais quer declarativas quer de pagamento dos respetivos impostos, no atual contexto a nossa empresa tem apoiado os seus clientes na preparação e entrega de candidaturas aos apoios previstos para enfrentar a atual crise da pandemia do COVID-19 e feito o seu acompanhamento, junto das respetivas entidades oficiais.


Também estamos ao lado dos nossos clientes aquando da apresentação de pedidos de financiamento bancário, no âmbito das Linhas de Crédito do COVID-19, facultando a exigida informação contabilística e outra, solicitada pela respetiva Instituição Bancária.


Lembramos que o Covid-19 veio introduzir uma grande mudança na sociedade e no mundo empresarial, obrigando à mudança de diversos comportamentos.





Se até aqui muitas empresas resistiam à digitalização e ao teletrabalho, a necessidade de distanciamento social e a obrigação de um isolamento vieram forçar a implementação destas realidades.


Várias organizações foram assim obrigadas a adotar novos métodos de trabalho de forma a gerir os vários colaboradores deslocalizados e como os Contabilistas Certificados não são exceção, através de Circulares Internas Informativas, e também com o apoio dos nossos parceiros de negócios, aconselhamos os nossos clientes sobre os melhores procedimentos a adotar.


8. Na sua opinião, quando passará esta crise provocada pela pandemia?


Nunca. Os historiadores (e nós próprios, ou seja, a nossa geração) se encarregarão de a perpetuar.


Em termos de saúde pública, naturalmente que todos nós aguardamos ansiosamente que a “vacina contra o COVID-19” cumpra com os objetivos pelos quais foram “urgentemente” criadas, devendo a sua aplicação generalizada e inerentes efeitos, verificarem-se no final de 2021 se, entretanto, não vier a acontecer eventuais “contraindicações e efeitos secundários nefastos para a saúde humana”.


No plano económico e após os “conflitos e convulsões sociais que ainda se espera, sobretudo devido ao aumento avassalador do desemprego e da perda acentuada de rendimentos das famílias”, a recuperação só se verificará com a “estabilidade do estado de saúde das populações” e duma maior solidariedade dos países mais ricos para com os mais pobres, o que perspetivamos poder ocorrer dentro de uma década.


Em termos nacionais e regionais, como temos vindo a assistir, tudo vai depender da solidariedade Europeia, cujas verbas (Receitas/Rendimentos) possam permitir a construção de Orçamentos (legal e ponderadamente construídos) cujas Despesas/Gastos se adequem às perspetivas pouco risonhas, mas realistas que ainda se avizinham.


Ainda parafraseando Manuel Patuleia Presidente da Direção Central da APOTEC “Temos de estar bem despertos para os desafios com que nos iremos deparar num futuro próximo, mas não nos deixemos estrangular com pensamentos estreitos provocados por afirmações demagógicas e de cariz autoritário.


A vida é uma luta constante, deverá ser vivida através de liberdade de pensamento e opinião, consensos, tolerância, verdade e respeito.



Que o nosso mundo não se deixe incendiar, por aqueles que não defendam a causa dos profissionais da contabilidade e da fiscalidade.


Aproximando-se o final do ano de 2020 (ano que não deixa saudades), expressamos a TODOS, os nossos sinceros votos de Um Feliz Natal de 2020 e um Próspero, Feliz e Promissor ano de 2021.


Muito obrigado e sejam felizes.



Ponta Delgada, 20 de dezembro de 2020




Hermano Garcia Varão

Sócio Gerente e Diretor Técnico da Neca, Lda.

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